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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

As doenças do trabalho mais comuns no mundo corporativo

As 10 doenças mais comuns no mundo corporativo
Data: 30/10/2012 / Fonte: EXAME.com


São Paulo/SP- Rinite, alergia de pele e dor no pescoço. Um destes problemas de saúde já atrapalhou o seu expediente? De acordo com grande parte dos executivos, sim.

Ao avaliar 15 mil deles, uma pesquisa da operadora de saúde Omint mapeou como anda a saúde desses profissionais e quais foram as dez doenças mais comuns no mundo corporativo no ano passado.

De acordo com o resultado, a rinite é a campeã. Quase 30% dos executivos entrevistados citaram o problema, enquanto 22,41% sofrem de alergia de pele, e 19,36% têm dores no pescoço.

A poluição das grandes cidades é a grande vilã do sistema respiratório, diz Caio Soares, diretor médico da Omint e coordenador do estudo. "Em cidades como São Paulo, as doenças respiratórias, como a rinite, são muito frequentes", diz. Segundo ele, altas temperaturas agravam ainda mais o problema. "Isso porque cresce o número de partículas em suspensão no ar", diz Soares.

As dores no pescoço e ombros estão relacionadas à tensão, diz o coordenador do estudo. "O estresse leva à contração muscular na região do pescoço e ombros", explica Soares. 

Ele também conta que, quando especialistas em ergonomia visitam empresas, o número de correções de postura, posicionamento em relação ao computador, altura da mesa e da cadeira é enorme. "Do presidente à recepcionista, todos têm problemas e muitas correções ergonômicas precisam ser feitas", explica.

O dado mais alarmante da pesquisa também está relacionado ao estresse e vem crescendo bastante entre os executivos: a ansiedade, na 6ª posição da lista. Se, em 2009, 14% dos executivos avaliados apresentavam sintomas da doença, em 2011, esse percentual chega a 18,20%.

O sentimento de ansiedade é comum, diz Soares, mas se começa a prejudicar as tarefas do dia a dia passa a ser classificado como doença. "O limite é quando a ansiedade começa a interferir nas atividades profissionais ou pessoais", diz o médico.

O percentual de executivos atingidos pela ansiedade preocupa, na opinião de Soares. "A ansiedade é a brasa que mantém aceso o fogo de outras doenças", explica Soares.

Se a ansiedade cresce, por outro lado, a hipertensão tem diminuído. Em 2009, eram 10%. Passaram para 9,07%, em 2010, e agora somam 8,15% do total. O tabagismo também está em queda. Os indicadores de diabetes e colesterol alto seguem estáveis. Atingem 2,3% e 2,04% da população avaliada, respectivamente.

Excesso de peso

Os quilos a mais continuam a ocupar lugar de destaque no ranking elaborado pela Omint, afetando quase um quinto dos executivos entrevistados. Os indicadores vêm se mantendo estáveis nos últimos 3 anos, mas isso não é bom, segundo o coordenador do estudo. "Não podia estar pior porque os índices estão estáveis, mas lá em cima", diz Soares.

Segundo a pesquisa, 38,6% dos executivos têm Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 25. Dentro desse universo, 18,99% são homens e 11,53%, mulheres.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pode ser considerada obesa uma pessoa que tem IMC acima de 30.

Hábitos não saudáveis

A explicação para o fato de a obesidade ainda assombrar o mundo corporativo está nos hábitos de vida dos executivos.

Isso porque a quase totalidade deles - 95,5% - assume que não tem uma alimentação saudável e quase metade dos executivos é sedentária. Além disso, 31,7% deles estão estressados.

Mas os executivos querem virar o jogo, de acordo com a pesquisa. A inclusão de pelo menos uma atividade física na rotina é objetivo de 37,7% dos executivos entrevistados. A pesquisa também revela que 44% pensam no assunto. Em relação à alimentação, 26,1% disseram que já estão adotando um cardápio mais saudável e 39% estão pensando em fazer isso.

"A intenção é nova e é crescente", diz Soares. Mas, para ele, ainda é cedo para esperar melhora na próxima pesquisa. "O ritmo de vida agitado atual não permite a mudança de hábitos, é difícil", diz.

Ele sugere que os executivos comecem com pequenas mudanças. "Se cortar manteiga da alimentação, já diminui o risco de doença cardiovascular em 50% em 10 anos", explica.

Um hábito não saudável que está em queda é o tabagismo. Realizada há 7 anos, a pesquisa da Omint apontava em 2004 cerca de 18% de fumantes entre os executivos. Em diminuição gradual desde então, hoje os fumantes não passam de 12%. E a tendência é de queda ainda mais acentuada. "Entre as mudanças de hábitos, parar de fumar é uma iniciativa fundamental para quem almeja vida longa saudável", diz Soares.

Confira na tabela abaixo as 10 doenças mais comuns no mundo corporativo e o percentual de executivos afetados por elas:


Doenças 2009 2010 2011
1- Rinite 27,72% 28,31% 28,97%
2- Alergia de pele 22,58% 22,32% 22,41%
3- Dor no pescoço/ ombros 20,50% 19,65% 19,36%
4- Excesso de peso 18,59% 18,49% 18,42%
5- Dor de cabeça frequente 16,81% 16,74% 16,50%
6- Ansiedade 14,77% 16,91% 18,19%
7- Asma ou bronquite 13,35% 13,47% 13,47%
8- Insônia 11,64% 11,07% 10,83%
9- Colesterol alto 11,49% 11,58% 11,53%
10- Dor crônica nas costas 9,85% 9,17% 8,52%





Foto: SXC.HU

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Saúde do Trabalhador: Doenças do Trabalho são um pesadelo para os bancários


Doença do trabalho é pesadelo dos bancários

Enquanto gastos da Previdência Social aumentam com concessão de auxílio- doença, trabalhadores chegam ao limite diante da pressão por metas e assédio moral

São Paulo - Em 2011, em uma agência em São Paulo, um bancário pensa em pular de um dos andares do prédio. Há anos ele se sentia humilhado, desvalorizado e sofria assédio moral no trabalho. Mesmo assim, segundos antes de desistir da vida, ele pensa na família. Num impulso, volta o corpo para dentro e desiste do suicídio.

O caso choca, porém, situações extremas como essa já foram vividas por muitos bancários e exemplifica o limite do ser humano diante da pressão e humilhação constantes. “Esse tipo de prática caminha junto à cobrança abusiva por metas e são do conhecimento da direção das instituições financeiras. O assédio moral faz muitas vítimas e também gera um prejuízo grande para a Previdência Social”, ressalta a secretária de Saúde do Sindicato, Marta Soares.

Os gastos com concessão de auxílios-doença passaram de R$ 1,51 bilhão em 2008 para R$ 2,11 bilhões em 2011. Os dados da Previdência Social apontam crescimento médio anual de 12% - no acumulado de 2012, até novembro, o valor pago chegou a R$ 2,02 bilhões.

O bancário que decidiu pela vida é um dos que recebe o benefício. Afastado há um ano e em tratamento, ele vive hoje com cerca de 40% menos e tem custos com remédios que chegam a R$ 300. “Fiquei sem receber o salário durante quase dois meses e também sem o benefício, o que acarretou uma série de complicações, como atraso de pagamento de prestações. Precisei fazer um empréstimo”, conta.

Para o advogado especializado em saúde do trabalhador Antônio Rebouças a Previdência Social deveria atuar, com efetividade, na prevenção das doenças relacionadas ao trabalho, adotando políticas amplas que contemplem desde a educação até a fiscalização das empresas. “Deveriam ser incrementadas ações regressivas, hoje propostas de forma relativamente inexpressiva, cobrando das empresas faltosas os gastos com benefícios. Outra providência é que as empresas fossem responsáveis pelos cuidados da reabilitação profissional para valer, o que hoje não ocorre. Há um dano social enorme que não vem merecendo a devida atenção.”

Menos metas, mais saúde - Marta Soares alerta: “É necessário mudar o modelo de gestão dos bancos, pois a categoria está entre as que mais sofrem com doenças mentais associadas ao trabalho”.

Segundo o relatório da Previdência, os auxílios-doença, previdenciários e acidentários, concedidos a trabalhadores por causa de depressão ou transtornos depressivos recorrentes aumentaram, em média, 5% nos últimos cinco anos, superando 82 mil ocorrências anuais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a jornada semanal média dos trabalhadores brasileiros não aumentou ao longo dos últimos quatro anos, mantendo-se em 39,9 horas semanais. No entanto, o estresse é bem maior.

“O Sindicato percebe esse problema há muito tempo, e existe uma luta ininterrupta para mudar a realidade nos bancos. Conquistamos nos últimos anos o instrumento de combate ao assédio moral, o fim da divulgação de rankings individuais e, na última campanha, a manutenção da remuneração para trabalhadores que aguardam a perícia do INSS”, destaca Marta.


Gisele Coutinho - 16/1/2013

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Construção Civil - Conscientização de Segurança do Trabalho no Canteiro de Obras



Conscientização no canteiro de obras


Construção civil investe em ações, treinamentos, cursos e programas de requalificação para reduzir o número de acidentes de trabalho e garantir a segurança e saúde dos operários.
 Elian Guimarães
 A construção civil ocupa o terceiro lugar no número de acidentes de trabalho. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2012, até novembro, ocorreram 65 acidentes graves em Minas Gerais, com 88 mortes. Em Belo Horizonte foram registrados 15 eventos que deixaram 11 mortos. O ministério vem registrando desde 2008 sensível redução nos acidentes no trabalho, em geral, em todo o país. Dados de 2010 indicam 701.496 emissões de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Em 2008, esse número chegou a 755.980 casos. O número de óbitos foi de 2.712 em 2010, contra 2.817 em 2008.
 Na análise de setores específicos da indústria, as atividades de produção de alimentos e bebidas, com 59.976 ocorrências, e o da construção civil, com 54.664 registros, são os com maior número absoluto de trabalho em 2010.
 O Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-MG) criou em 1992 o Serviço Social da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Seconci-MG) por iniciativa de empresários do setor, visando a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores na construção e de seus dependentes.
 Entre as diversas ações da entidade está o investimento nos canteiros de obra, de forma a garantir a segurança e, consequentemente, aumento da produtividade, fomentando a adoção de comportamento de prevenção permanente voltado para a redução substantiva dos riscos que possam comprometer a saúde e colocar em risco a segurança do trabalhador.
 São palestras, treinamentos, cursos de formação para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), avaliações preventivas de riscos, distribuição de material educativo, requalificação e controle médico e saúde ocupacional, entre outros. 

Fonte:http://www.cbic.org.br/sala-de-imprensa/noticia/conscientizacao-no-canteiro-de-obras

domingo, 20 de janeiro de 2013

Legislação: NR-30 sofre mudanças

A portaria 100 traz mudanças no texto da NR-30. Abaixo publicamos a portaria 100:


MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA N.º 100 DE 17 DE JANEIRO DE 2013
(D.O.U. de 18/01/2013 - Seção 1 - pág. 65)
Altera a Norma Regulamentadora n.º 30
O MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem o
inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e os arts. 155 e 200 da Consolidação das
Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, resolve:
Art. 1º A Norma Regulamentadora n.º 30 (Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário),
passa a vigorar com as seguintes alterações:
“............................................................
30.4.1 É obrigatória a constituição de GSSTB a bordo das embarcações de bandeira nacional com, no
mínimo, 100 de arqueação bruta (AB).
30.4.1-A As embarcações de bandeira estrangeira que forem operar por mais de 90 dias em águas
jurisdicionais brasileiras e com trabalhadores brasileiros a bordo aplica-se o disposto no item 30.4.1.
..............................................................
30.4.1.6 Os cipeiros marítimos eleitos, titulares e suplentes, devem participar da reunião mensal do
GSSTB quando estiverem embarcados.
................................................................”
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
CARLOS DAUDT BRIZOLA

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

NR-35 - GUIA DE ANALISE DE RISCO

A Gulin importante empesa do cenário nacional em equipamentos contra quedas lança um guia para elaboração de analise de risco. A empresa disponibiliza este material para download. Esse material é excelente para complemento de estudos da NR-35. 

Abaixo postamos link para download:


domingo, 6 de janeiro de 2013

Segurito 76

Chegou a edição de janeiro de 2013 do Segurito o Jornal da Segurança do Trabalho. Nesta edição temos como assuntos principais, NTEP, Ginastica Laboral, Análise Ergonômica  Iluminação de emergência, recém formados além da descontraída seção de piadas. Boa leitura a todos. Abaixo o link do jornal: